segunda-feira, 20 de junho de 2011

Amor, a minha vaidade!

Ponho no papel o que o coração me põe na mente.
Indiscreto, talvez.
Imprudente, tanta vez.
Tenho uma alma que grita num corpo ansioso.
Ninguém disse que era pacífico.
Não há calma.
Por entre tormentas se elevam as emoções em mim.
Diminui-se cá dentro a razão em desencontros de lucidez.
Que só uma justiça vejo para os sentimentos.
Esta qualidade de me ser diáfana.
Não me pesam os desertos em que me fustigo.
Nem a aridez das derrotas de sentir demais.
São só poeiras.
Digo que me sujo nos lamaçais do desafecto.
Qual embaraço.
Se sinto não me amedronto.
Em manifesto me assumo e declaro que amo.
Se sinto não me escondo.
Não há disfarces para quem ama.
E o amor é o único escudo na vida.
O amor é um luxo ímpar.
Confesso, o amor é a minha vaidade.

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