quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Era uma vez uma história de encantar,
Onde o tempo parado dá lugar a amor eterno,
Onde a simples brisa do teu soprar,
Me dá vida para a vida enfrentar.

Era uma vez uma história apaixonada,
Onde sonhos de aroma por cheirar,
Dão lugar a fadinhas da terra do nada,
E tudo acaba por uma ilusão se tornar.

Era uma vez uma pequena história,
Onde tudo que antes no tempo parado estava,
O fim acabou por encontar,
Vagueando por essas imensas estradas,
Que eu nunca irei alcançar.

Era uma vez uma história como tantas outras mais.
Onde amor repleto de sonhos por viver,
Dão lugar a saudades de pesadelos que tristemente acabo por recordar,
Mas que teimosamente insisto em não esquecer,
Como se o simples gesto de amar,
Dependesse desses papeis que o tempo veio deixar.
Era uma vez uma história que me estou a esquecer.
Onde tudo era algo que já me esforço por lembrar,
Onde amor, desprezo acabou por restar,
E uma linda história por escrever ficar.

Era uma vez uma história ... ou não?
Lembras-te?
Eu esqueci pois então..."

Diogo Maia


P.S. Podia ser teu,mas não é...infelizmente!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Dói mais enterrar os vivos

Sinto dor...uma dor quase humanamente impossível de suportar.
Se me custa enterrar os mortos?
Custa...é uma dor terrível, uma dor que não se apaga mas que vai passando.
Porém, mais me custa enterrar os vivos... essa dor que mói e que mata.
Uma dor aguda que se acentua com o passar dos dias.
Dor que não passa, que teima em ficar.