quarta-feira, 30 de maio de 2012

Só há uma maneira de amar, amar verdadeiramente!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Eu acredito quando dizes que sou uma pérola porque, de facto, o teu lugar é numa pocilga!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Para a minha Irmã

É um amor maior.
É um amor que não controlo.
Como maior é o medo da perda.
E é sempre com angústia que te vejo partir.
Toda a ausência é dolorosa.
É um amor sempre ali.
É um amor adquirido.
É um amor mais do que necessário.
Um amor que poucos percebem.
Tão poucos alcançam o que nos une.
É um amor que dispensa palavras.
É um amor preocupado.
É um amor felino.
Daqueles que nos escudam.
Eu luto à tua frente em qualquer batalha.
E tu proteges-me sempre.
É um amor espelho.
Conheces em mim os recantos que ninguém sabe.
E eu sei todos os esconderijos da tua alma.
É um amor de sangue, de carne, de pele, de coração.
É um amor do início.
Como o ar da minha razão de ser.
Dói quando não estás.
Toda a distância me rasga.
E é por isso que peço que o meu fim seja o primeiro.
Porque sem ti não passo de nada.
Não há explicação…
Este amor é um abraço que transcende a vida, a morte e todo o espaço.

Duvidar poderá ser o primeiro passo para aprenderes e evoluíres ou o último antes de naufragares, cuidado com as dúvidas!
Tinha-me esquecido que há dores que o tempo não ameniza e vazios vestidos de saudade impossível de matar!

É Só Pena

As tuas palavras são setas bem precisas.
Tão certeiras no que resta do meu apreço.
Já não há nenhum calor na tua boca.
Porque todo o sangue arrefece quando mentes.
Na tua boca há só histórias reles e bem conhecidas.
E vais descendo porque as mentiras te pesam nos bolsos.
Resvalo sempre nessa tua fraqueza.
Mas não me importa que subas ao cadafalso.
Onde te inflamas e acrescentas pressa ao teu fim.
Ou que desças ao buraco que cavaste com as mãos.
De onde trazes erróneas certezas envoltas em lodo.
Já não caio nem tropeço nas tuas verdades rotas.
Tu não sabes nada do que há para lá da pele.
Não sabes nada do sabor da coragem.
Porque te escondes por entre glórias alheias.
Cheira a orgulho putrefacto, espelhado num olhar contaminado.
O teu, tão profundamente mesquinho.
Não há moralidade nas fábulas e teatros em que vives.
Debaixo desse corpo fantasiado, tens uma alma nua.
Porque todo o espírito que vive e transborda de si, não passa de vazio.
E tu não vês mais do que as próprias ilusões que ergues.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Em Branco

Vão-se as musas, vão-se os deuses.
Toda a inspiração parte em corrida impetuosa.
Paixão ou tristeza.
Constituição única do seu alento.
Vão-se as palavras, vão-se páginas em branco.
Ou se ama ou se deprime.
E eu, nem uma nem outra.
No sentir insosso do silêncio.

Desgaste

Tenho um coração maltratado, um tanto ou quanto mal comportado.
Tenho um coração adormecido em silêncio.
Pudera eu arrancá-lo do peito, tais são as ganas.
Pegar nele e sarar-lhe as feridas.
Limpar-lhe as nódoas e abraçá-lo.
Mas os braços não chegam e as mãos estão inertes.
Toda a força esvai-se em cansaço ferido e magoado.
Um cansaço da alma, de um espírito em desalinho.
Todo um desatino de quem sucumbe a cada sonho rasgado.
Resta-me uma vontade perdida, que se agarra a todo o nada.
Que a vida fez do meu amor uma mera ilustração.
Um enfeite, especial mas não mais que isso.
A vida fez do meu amor um objecto que vai mudando de lugar e de prateleira.
E cujo fim primeiro é dar beleza a um qualquer pobre do sentimento rei.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A morte é aquela curva apertada entre o aqui a que chamamos vida e o outro lado cujo nome não sei!