Do amor… sei pouco.
Mas não me interessam as teorias rotas de quem talvez nunca o sentiu.
Nem os mapas do seu resgate e as moedas de troca que me apresentam.
O único suborno que permito ao amor é ele próprio.
Contento-me em senti-lo em todos os momentos.
E juro que não percebo esses predadores, esses fracos.
Lançam redes e embusccadas... esses imbecis pestilentos!
O amor não se apanha assim, aliás nem assim nem de forma nenhuma.
O amor não se caça, não se encontra, não se vende nem se compra.
O amor vive-se e só se dá para quem ama, para quem sente e vive.
E parece-me que a única forma de viver é sentir somente.
É essa a fórmula que nos protege, nos conserva e nos aproxima.
Sei pouco ou quase nada do amor…
Sei que não deixa dúvidas nem se confunde.
Só quem não ama vê desordem nos sentimentos.
É isso que faz sofrer, é isso que dói em quem ama e não é amado.
E é por isso que, tantas vezes, um coração que sente é um coração que sofre.
Não sei muito do amor, sei bem mais da sua falta.
Sei que quando não existe, se encena, se falsifica e adultera, cedo se abate.
Porque não há simulações que sobrevivam para sempre.
O para sempre é muito exigente e só com amor se consegue.
Porque o amor é uma força única que cresce dentro de nós.
Porque o amor abraça as diferenças e percorre as distâncias.
O amor não se aprende, não se resume nem define.
Do amor não sei grande coisa…
Do amor sei que… amor é amor – isso basta!
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