Sim, é verdade!
Juro que é!
Sim, nunca soube beber o amor…
Sempre enchi o copo até meio e só mesmo até aí,
Para poder beber o amor num trago só!
Nunca o soube beber…
Pois se o soubesse assim tão essencial,
Encheria sempre o copo até cima e bem até à borda.
Para poder bebe-lo devagar, sentindo bem o seu gosto.
Assim sem pressa, entre um trago e outro, como deve ser!!!
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Ah, mas esta sede!
Sede de sentir e de ter tudo,
Esta maldita!
Sede egoísta,
Que me leva à loucura de beber num só trago,
Para logo depois beber mais meio copo!
Sede insatisfeita que teima em matar-se,
Sempre de meio em meio…
E nunca com um só copo, bem cheio, como deve ser !!!
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Assim, sem mais vos digo…
O amor não se devia beber em copo,
Devíamos bebe-lo do barril.
Melhor seria que saísse da torneira,
Para o bebermos sempre, sem pressa, trago a trago.
Ou para nos embebedarmos dele diariamente.
Porque em cada esquina vejo gente sedenta de amor,
Que se satisfaz com a oferta de meio copo dele.
Jamais imaginando que esse meio não mata a sede,
E que o amor se bebe de copo cheio, como deve ser!!!
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Erguendo o braço, vos proponho.
Façamos um brinde ao amor puro,
Bebendo-o efusivamente, mas com calma!
Com os copos transbordantes em mão…
Tchim Tchim
Embebedemo-nos, sempre como deve ser!!!!
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