Era o primeiro dia do ano e eu estava verdadeiramente feliz… trazia-te comigo… ouvir a tua voz foi tão bom…a noite estava maravilhosa, era tudo tão perfeito que várias vezes julguei estar num sonho.
Os primeiros minutos do ano e eu, mesmo descrente, pedi-lhe que me lesse a mão na ânsia de saber se poderia acreditar naquela felicidade.
Naquele momento acreditei em cada palavra e desejei que tudo fosse verdade!
Seguiu-se o brinde que a tradição manda, por cada uva passa pedi um desejo e desejei que estivesses comigo quando realizasse cada um deles…
Mas, tudo se perdeu!
Deixaste de acreditar e tudo deixou de fazer sentido, criaste barreiras que consideras inultrapassáveis, desististe…
Eu tive que desistir também e tenho que o fazer todos os dias, porque não pode haver luta quando só um encontra motivos para o fazer.
Ás vezes, agarro-me àquelas palavras, à visão do meu destino traçado nas linhas das minhas mãos que parecia bater certo, que quis que fosse verdade e que, apesar de tudo, desejo que aconteça!
Mas, aquelas linhas não passam de meras rugas das minhas mãos, eu sei!
No entanto, acredito na mesma, acredito como naquele dia, em mim e em ti…
E… não quero desistir!!!
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