Amor,
Eu sou tão louca,
Que às vezes julgo ver,
O mar na tua boca.
Oh amor, o desejo,
De prender os teus braços,
Como dois laços,
Na minha cintura ou no meu peito.
E acredita, amor,
Ninguém te vê como eu te vejo.
Nem há no mundo outros olhos,
Tão brilhantes só de olhar-te,
Mãos que ardem de tocar-te,
Como astros num lampejo.
Outra boca,
Outro fogo que se alastre,
Pelo meu corpo, quando te beijo.
Oh amor, amor,
Se isto não é loucura,
Diz-me então, amor,
O que será!
Sem comentários:
Enviar um comentário
diz que disse...