Escrevo no teu corpo as convenções.
Vais falando, estás longe.
O sol queima a pele que já não sente.
Perdes os dedos em mim.
E desenhas-me a história nos contornos.
Traço firme na luz imperfeita.
Escorro a garrafa, vou escrevendo.
Na debandada das emoções.
Vais lendo lá de longe, no tom da manhã.
Sabe a frio o meu corpo de ti tão perto.
Perco a tua voz no eco da moral chagada.
O arrojo vem longe, no rascunho desconexo.
Não está certo.
Pertence a ti a obra de acabar.
Morremos assim num acordar duvidoso.
A fantasia está longe.
Morremos assim sem o amor regressar.
Ao fundo, o fim ao longe.
Está tão perto.
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