Escrevo cartas de amor na real certeza do erro.
De dentro como o desejo manda.
Escuras, assim a verdade molda.
Escritas ontem.
Não me parecem sentidas hoje.
Paixão arrependida do arrebatar fácil.
Tarefa parva da alma sozinha.
Ouve o piano numa melodia sombria.
A tela, em nódoas, de cinza e árido pintada.
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