terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Amor..

O amor…
O amor é sempre uma coisa entre duas pessoas.
É um mistério que actua dentro de nós.
É um dom.
Amar é um dom…é um privilégio.
E é belo este dom com que nascemos, dom de amar.
Amar como ama o amor.
Amar o que vestimos por debaixo da pele.
O que não se vê, apenas se sente bem cá dentro.
Amar é despirmos a alma sem medo num abraço de cumplicidade.
É darmos o peito às balas em batalhas do outro.
Que agarramos como nossas na mais perfeita comunhão.
Que ninguém pense que é perfeito!
A perfeição está em nos amarmos nesta condição de sermos imperfeitos.
E desenganem-se os que pensam que o amor é uma sorte!
O amor é somente um instante em que a felicidade se cruza com a oportunidade.
O amor é assim… uma decisão!
E quando os critérios não são plásticos, as decisões são sempre sábias.
Que ninguém pense que é fácil!
Mas não há crises que matem o que é verdadeiro.
E o amor, quando o é, é definitivo, é inteiro, é completo, é íntegro e leal.
O amor é um passo de felicidade que se dá na vida.
E dão-se poucos…
Porque o amor e a felicidade são privilégios.
E a felicidade é amar e ser amado nessa mesma sem - medida.
Felicidade é uma magia que brilha nos olhos de quem ama.
É como se olhássemos as estrelas e não tivéssemos mais desejos a pedir.
Felicidade tem que ser em proporções exaltadas.
Porque o amor deve ser gritado e sublimado.
Sem deixar de ser discreto no seu orgulho e vaidade.
E porque não é um troféu, o amor dispensa esses desfiles de vanglória.
O amor é uma simples paz que oferecemos.
E é tanto…
É um regaço onde nos recolhemos no outro.
É falarmos num silêncio quase telepático de um conhecimento profundo.
O amor é um abraço em que, sempre, nos damos ao outro e à vida!
O amor, ah… o amor!
O amor é… tão-só amor.
É um momento e isso é quanto dura.
Só um momento, que se deseja, sem fim!

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