sábado, 14 de janeiro de 2012

Sê!

Sê para ti mesmo, o que eu sempre te fui, leal!
E inteiro, que no amor nunca me dou menos do que isso.
Porque não peço nada, tenho o que entrego, tudo!
De metade que seja só, porque nada mais aceito,
O teu lado que em encaixe com o meu, se faz um todo.
Romanceando essa teoria utópica das almas que, em duas partes, se completam.
E, mesmo assim, tenho dúvidas.
Que a vida só o é de verdade, se a agarrarmos com os dois braços.
E um amor mutilado é como um abraço desfeito ou um beijo apartado.
Como uma saudade que se afasta ou esquece,
Teimando em nos morrer em espera no peito.

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