segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ao verme!

Que não me lembro,
É o que respondo quando me perguntam por ti.
Que não te amo e que já esqueci.
Digo como se esfaqueasse o passado.
É a máscara de um coração maltratado.
Que não te conheço,
É a resposta pronta quando não me desvio e passo por ti.
Nada há de mentira aí,
Pois não posso conhecer alguém que fugiu de si.
Nesta montra que é a vida, fizeste a escolha errada.
Não vendo a dignidade, nem vivo de vida comprada.
Que não me interessa e nem quero saber,
Responderei se me disserem que já não andas,
Rastejas na lama sem coluna vertebral.
Ah…isso já não me espanta!
O verme sempre volta à sua mole condição natural…
Ao verme o sujo, que é seu por direito!

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