Eu já morri de amor.
Só que depois nasci de novo.
E amei de novo.
E morri outra vez.
Mas, então continuei a viver, apenas com algumas cicatrizes.
Eu já cai de amores uma meia dúzia de vezes.
E rastejei até esfarrapar os joelhos, as mãos e o peito.
Mas, depois ergui-me de novo com a mesma força.
Fiz o caminho de novo.
Eu já ceguei de amor.
E não via nada, nem o mais claro.
Quando por segundos via, cegava de novo.
Mas, quando curei a cegueira passei a ver maior, melhor.
Eu já senti amor.
Amor profundo, amor que rasga, que mata, que alimenta.
Amor do bom, das promessas, dos sonhos, amor que não dói.
Amor que transforma, que cresce, amor inteiro.
Amor que mesmo que depois nos mate, nos derrube e nos cegue, não deixa dúvida que só assim, apesar da dor, vale a pena.
Eu já senti amor.
E, por isso, sei que não há pior que o sem-amor, o que não sente ou nunca sentiu.
Venham mortes, venham dores... venha amor.
Que nunca falte amor no meu caminho porque ele é o próprio caminho!
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