quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dane-se!

Não é nenhum tipo de insegurança camuflada de orgulho.
Não tenho que provar a minha determinação a ninguém.
É somente cansaço…
Danem-se os verbos tentar, lutar e outros que tais!
Dane-se a paciência.
Não posso resignar-me a uma coisa-pouca.
A única resignação a que me permito é a de que não vale a pena esperar...
Quantos me percebem?!
Que se danem os que não percebem!
Falta-me tanto… tenho que procurar o tanto que me falta.
Não posso ficar à espera, não posso adiar mais para o ano que vem.
Esse ano nunca vem se ficar aqui…
Desisto de ti… quero a felicidade!
Continuar é condenar-me ao fracasso emocional…
Tantas vezes te disse que preciso de ousadias, de ostentações teatrais, de promessas, de juras eternas…
Eu disse-te que precisava de palavras, de toques, de mãos e olhos brilhantes.
Deste-me silêncios vazios.
Falta-me a vontade… mastaste-a sempre em todas as vezes.
Não te censuro… não… !
Mas, já te disse, gostar às vezes é tão básico, é tão superficial.
Preferia que me quisesses matar… sim, matar!
Isso revelaria pelo menos alguma atitude.
Estás instalado no amor pelas notas.
Dane-se!
Desisto de nós… invisto no amor!
Desistir não é nenhum fracasso…
Danem-se os fracassos, os medos e o sufoco de não amar!
Reconhecer agora a necessidade de desistir é já uma vitória!

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