terça-feira, 17 de maio de 2016

No Bar

Quanto mais tento esquecer,
Mais se acorda o pensamento.
E vejo ainda,
A pista tão cheia de gente,
A música, a dança, o riso alto e o momento,
Quando esbarrei o meu olhar de frente,
Oh céus! Como lembro!
Aquele brilho e o fulgor discreto,
Nos olhos mais serenos que já vi.
E naquele breve instante,
De mim ainda perto,
Assim, sem nada o prever,
Ah! Juro que senti,
O capricho do corpo,
O desejo de me atrever.

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