A porta bate e as janelas escancaram-se num grito alto.
O vento entra num rompante de lamento aflito.
É frio e o ar pesado gela tudo.
A pele eriça-se num arrepio que vem do fundo.
O coração sangra e encolhe-se em defesa.
A folha cai em silêncio duro e seco.
A luz apaga-se num escuro solene e defunto.
E enfim, o mundo cai nessa espera em que sempre morre o mundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário
diz que disse...