segunda-feira, 14 de junho de 2010

Não sei de nós

Arrasto-me pelos dias numa busca que me vai agonizando.
Procuro-te nas ruas por onde desfilamos procissões de promessas.
Procuro-me nos cantos, agora desertos, onde te cravaste em mim.
Ânsias, desalento, terror… escuridão de emoções que me sutenta!
Encontro-nos em cada esquina fria e gasta.
Esquinas gastas pela surpresa de nunca te ver chegar.
Esquinas gastas pela certeza de eu sempre te esperar.

Tenho frio...
Não sei de ti, de mim, de nós e tão-pouco sei do que nos separa!

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