quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Sento-me Para Te Escrever

Sento-me para te escrever,
Perdida na chuva que corre.
O whisky bem ali, pronto a beber,
E na mão o cigarro que se acaba.
Sento-me para te escrever,
E não acontece nada.
Porque, como a chuva constante,
Que pelo vidro escorre,
Sento-me para te escrever,
Mas, como nós,
Uma a uma,
Toda a palavra morre.

Sem comentários:

Enviar um comentário

diz que disse...