Escuta homem, nós somos as palavras,
Somos o escândalo, o desejo, o precipício.
Mas eu não posso amar-te, homem,
Nem tu a mim.
Eu sou loucura, tu és artíficio.
Viciados numa poesia sem fim.
Mas o que fazemos está condenado.
Porque o amor,
O amor, meu caro poeta apaixonado,
O amor não se faz assim.
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