quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Diz-me!

Promete que me dirás se não me amares.
Não deixes que eu descubra.
A descoberta é o que advém da procura.
Peço-te que me poupes a esse cansaço.
Tudo se perde nessa busca.
É uma ânsia constante, uma amargura.
Nessa crescente desilusão.
Melhor é que mo digas logo.
Sem culpas nem pesares.
Deixa que a única falta seja do amor.
Que ninguém pode julgar ou escolher.
Se não me amares diz tão somente - não te amo - e ponto final.
Não haverá nada que perdoar nesse fim.

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