Pára de me ler o olhar.
Pára de vasculhar a minha alma.
Pára, pára, pára!
A nossa ponte imergiu num lamaçal.
Não me dês estrelas, que não as posso agarrar.
Fala-me só nos sonhos.
É só por debaixo deles que passa o rio de lama.
Não busques o que vês!
É somente fantasia.
O meu coração é extravagante.
Ele crê que o sol pode namorar a lua.
Pára!
Estou já desperta…
Escorro outra garrafa.
Saberes-me assim é um privilégio.
A poucos concedo lugar nas minhas viagens.
Pára… não há regresso!
A intimidade vai já pelo rio…
Sem comentários:
Enviar um comentário
diz que disse...